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Voluntariado - “Patinhas Sem Lar”

No âmbito de um projeto anual relacionado à Cidadania e Desenvolvimento, os alunos da turma 11º2ª de Ciências e Tecnologias optaram pelo voluntariado. Chegando a uma concordância no tema, os alunos separaram-se, por grupos, em determinadas instituições, sendo uma delas a instituição “Patinhas Sem Lar”. Depois de uma experiência formidável que começa com acordar cedo aos sábados e acaba com um envolvimento profundo com este mundo, os alunos contam-nos sobre como foi este passado mês de novembro.
“Antes de termos qualquer experiência com o voluntariado, acreditávamos que se resumia a ajudar o outro ou uma causa contribuindo com bens materiais ou prestando determinado tipo de serviços. No entanto, ao mergulharmos neste projeto, percebemos que o voluntariado vai muito além disso.”, revelam os alunos envolvidos. “Conhecemos pessoas de todas as áreas (educação, medicina, construção civil…), enfim, de vários mundos, unidas por algo muito maior: um amor e uma dedicação incomparáveis pelos animais. Foi nesse momento que compreendemos que ser voluntário é, acima de tudo, ter um coração que transborda generosidade, atenção, devoção e empatia. Foi aí que nos apaixonámos perdidamente pelo que estava a ser feito nesta instituição.”, acrescentam ainda.

E a história não fica por aí! Já que os alunos acabam por revelar também um pouco da sua rotina: “Estivemos em dois abrigos diferentes pertencentes à instituição: o abrigo dos cães e o abrigo dos gatos. No abrigo felino, tentamos prestar ajuda naquilo que precisava de ser feito a nível de, principalmente, limpeza (das caixas de areia, dos espaços…) e, resolvida essa questão, partimos para a nossa parte favorita: mimar todos aqueles gatinhos o máximo possível. No abrigo canino, dedicámo-nos principalmente à socialização de alguns cães (habituá-los a conviver com pessoas através de brincadeiras e mimos) e aos passeios nos arredores do abrigo, de modo a que estes saíssem dos seus espaços, aproveitassem um bocadinho de sol e, claro, atendessem às suas necessidades fisiológicas.”

Quanto ao que retiveram desta experiência, os estudantes respondem de forma muito genuína: “Bem, isto é uma pergunta difícil…Tanta, mas tanta coisa! Aprendemos muito sobre como uma causa tão pura como o amor pelos animais pode juntar tanta gente e de meios tão distintos e fazer com que todos partilhem ali ótimos momentos a fazer aquilo que realmente amam do fundo da alma. Aprendemos também que os animais têm personalidades mais fortes que muitas pessoas, apesar de não serem seres racionais! E, especialmente, que, assim como as pessoas, cada animal ali tinha a sua história, mais ou menos trágica, mas, em todos os casos, merecedora de um final feliz.”

Com uma satisfação evidente, mencionam ainda aquilo que, no geral, gostaram mais: “Obviamente, de brincar com os nossos patudos! Mas também de ouvir e conhecer as histórias de cada um, assim como a de cada voluntário. E, particularmente, das conversas sobre tudo e nada com os mais velhos que nos enriqueceram infinitamente e levamos para a vida.”, e menos: “Não há dúvidas, todos concordamos nisto: acordar cedo ao fim de semana não foi o melhor…”

Por fim, deixam uma nuvem de ideias que os próprios voluntários, com os quais disseram ter “o imenso gosto de conversar e trabalhar”, têm sobre este voluntariado tão gratificante.

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Alunos da Turma 11º2ª
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