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AEMGA nas XII Olimpíadas Nacionais de Filosofia

No dia 21 de março partimos rumo a Almeirim para mais uma edição das Olimpíadas Nacionais de Filosofia. Tivemos a oportunidade de viver uma experiência única sendo que o nosso objetivo não era apenas competir, mas participar num espaço onde pudéssemos pensar e ser ouvidos.

Durante dois dias mergulhamos em temas que nos tocam profundamente, como a responsabilidade pelas gerações futuras, o alcance e os limites do nosso conhecimento, a possibilidade de ações livres num universo determinado/indeterminado, justiça social e inteligência artificial. Tivemos ainda a oportunidade de assistir a uma palestra do professor David Erlich, na qual fomos desafiados a refletir sobre a atualidade do pensamento de alguns filósofos clássicos na era digital. Estas questões levaram-nos a fazer, em conjunto, uma reflexão profunda que possibilitou discussões durante almoços e jantares e nos corredores da escola Fábio Muniz, onde passamos grande parte do tempo.

Escrever um ensaio e debater ideias mostrou-nos que a filosofia não é apenas uma disciplina escolar nem está desatualizada, mas que, na verdade, está viva nas dúvidas que temos, nas decisões que enfrentamos e nas injustiças que nos rodeiam. O mais fascinante foi percebermos que mesmo com opiniões diferentes conseguimos dialogar com respeito e escutar-nos uns aos outros.

A cidade de Almeirim acolheu-nos com entusiasmo e o anfiteatro municipal transformou-se no ponto de encontro do pensamento crítico. Foi marcante ver que professores, palestrantes e mesmo representantes da autarquia estavam atentos ao que os jovens têm a dizer e disponibilizaram meios para o fazermos.

Apesar de não trazermos nenhuma distinção, creio que o mais relevante nós conseguimos trazer para casa, o crescimento depois de uma experiência tão enriquecedora. Voltamos com uma certeza, a de que pensar, questionar, argumentar é um poder que felizmente está acessível a todos e começa com o ensino nas nossas escolas.

Ser jovem e querer pensar sobre o mundo não é bizarro, mas sim revolucionário, num mundo onde damos pouca importância ao saber.


João Veríssimo e Maria Francisca Guedes 11º2ª
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